da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba
As novas diretrizes do Ministério da Saúde para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) estabelecem que cada Unidade de Saúde da Família (USF) atenda, em sua área de abrangência, até 4.000 pessoas, para que o repasse financeiro que vem sendo feito do MS para os municípios tenha continuidade em sua íntegra.
Caso esse volume mínimo de pessoas não seja devidamente cadastrado e coberto por cada USF, há o risco de perda de parte dos recursos federais, o que prejudicará toda a Rede de Atenção Básica.
Por isso, os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) estão recadastrando os usuários das USFs diariamente a partir de visitas domiciliares. Trabalho que exige a colaboração da população, uma vez que os profissionais precisam ser bem recebidos e ter acesso às informações necessárias ao preenchimento dos dados de cada integrante do grupo familiar.
Existe a possibilidade de migração de certos usuários de uma determinada unidade para outra, sempre considerando a proximidade geográfica do usuário com a unidade de saúde definida. As unidades não poderão abranger um número de usuários menor do que o determinado pelo Ministério da Saúde.
No caso dos CRABS e UBSs, os cadastros, por enquanto, serão feitos nas próprias unidades. De acordo com o secretário de Saúde, dr. Pedro Mello, a população precisa se sensibilizar e contribuir para que esse processo se desenvolva com tranquilidade.
“Pedimos que a população, principalmente os moradores de condomínios, facilitem o acesso dos agentes e aceitem ser cadastrados. Caso contrário o município será prejudicado financeiramente. Isso significa menos dinheiro para a saúde pública de Piracicaba”, explicou.