da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
As obras do Parque de Lazer do Bongue, localizado na avenida Jaime Pereira, estão aceleradas. O espaço, que será voltado para lazer e prática de atividades físicas, será composto por área de preservação permanente, com espécies nativas, e vai ocupar área com mais de 10 hectares entre os bairros Jupiá e Bongue, às margens do rio Piracicaba.
Segundo informações da Secretaria Municipal de Obras (Semob), os serviços começaram com a terraplanagem do terreno e a rede de drenagem, que fará a coleta das águas do estacionamento, conduzindo-as até um córrego, afluente do rio Piracicaba. As duas ações já foram concluídas.
Agora, os trabalhos concentram-se no fechamento da área em alambrado, na pavimentação da área de estacionamento e na implantação das guias do pavimento das pistas de caminhada. Em seguida, serão instalados, no solo, os eletrodutos da fiação dos postes de iluminação e, posteriormente, serão iniciados os serviços de assentamento dos pisos intertravados das pistas de caminhada.
O parque terá 9,7 hectares de área de preservação permanente e 1,2 hectare destinado ao parque, propriamente, com estacionamento, pista de caminhada, aparelhos de ginástica, playground, mobiliário (bancos, lixeiras, bebedouros) e iluminação ornamental. A área é fruto de parceria entre a Prefeitura e a Damha Empreendimentos.
Para o prefeito Barjas Negri, o espaço se faz necessário devido ao crescimento da região em que se localiza, a Oeste, que recebeu diversos condomínios. “Será um local de lazer e de prática de atividades físicas, para estimular o cuidado com a saúde da população”, observa.
Local terá 9,7 hectares de área de preservação permanente e 1,2 hectare destinado ao parque
RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL - Com a ocupação da área pela Prefeitura, além da construção do parque, uma faixa de 9,7 hectares, bastante visível do lado oposto do rio, do final da avenida Cruzeiro do Sul, passará por um manejo florestal: saem as leucenas, espécies invasoras, entram as árvores nativas.
A substituição é necessária porque a leucena (Leucaena leucocephala), árvore originária da América Central, é extremamente agressiva, forma maçiços que impedem o desenvolvimento da vegetação nativa. Com sua retirada, a paisagem vai ganhar espécies nativas regionais, como jequitibá-rosa, cedro, pau d´alho, peroba-rosa, ipês de várias cores, mogno e jatobá.
Além da questão paisagística, a introdução de novas espécies nessa grande área, também leva em conta a produção de flores e frutos, para estimular a polinização e a presença de aves e animais na nova floresta.