da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
Três soldados do 1º Batalhão da Guarda Presidencial foram homenageados pela Câmara na manhã desta terça-feira (18). Francisco Roberto Arruda Machado, Manoel Antonio da Silva e Antonio Airton Tabai, representado por pessoas próximas, receberam diplomas de reconhecimento de mérito das mãos do presidente da Casa, João Manoel dos Santos (PTB).
Os três não puderam comparecer à solenidade promovida pelo Legislativo piracicabano em 27 de junho passado, quando 14 reservistas estiveram presentes. "Fizeram uma homenagem para nós que não imaginávamos receber, graças ao João Manoel", destacou nesta terça-feira Oriel Denardi, um dos integrantes do grupo.
O vereador lembrou o papel desempenhado pelos soldados piracicabanos nos anos 60 em Brasília, então recém-inaugurada capital federal, e ressaltou a iniciativa de Oriel em buscar a Câmara para marcar a comemoração dos 50 anos do 1º Batalhão da Guarda Presidencial. "Um povo que não valoriza sua história não tem futuro. Oriel nos procurou e propôs o resgate dessa história." Além de Oriel, acompanharam a entrega dos diplomas José Davi Boldrini, José Maciel, Amaral de Almeida Alves, João José Cera e Mario Bortoleto. O grupo também recebeu da Câmara um quadro para ser afixado na sala do BGP em Brasília. Os soldados homenageados fizeram parte de um grupo de 114 piracicabanos que formaram o Batalhão da Guarda Presidencial entre janeiro e dezembro de 1962 ––duas turmas tomavam posse por ano; a outra entrava em julho. Ao todo, o batalhão era composto por seis companhias com cerca de 110 soldados cada. O grupo de 1962 fez a guarda do presidente João Goulart, o último a comandar o país antes do golpe militar de 1964. Todos eles têm entre 68 e 69 anos, já que para integrar o batalhão era preciso ter a idade mínima de 18 anos. Pioneira, a turma piracicabana de 1962 foi sucedida em 1963 por outros 15 soldados e, em 1964, por mais 150 ––como Piracicaba possuía uma das principais companhias do Estado de São Paulo na época, a cidade estava entre as que mais cediam soldados para Brasília.