da assessoria de imprensa da prefeitura de Piracicaba
Amanhã, dia 1º de maio, se comemora uma data que dificilmente o piracicabano esquecerá: faz 5 anos que o Zoológico Municipal foi reaberto, devolvido à população. Após permanecer fechado por anos, ele foi remodelado, atendendo todas as determinações do Ibama, graças a um trabalho coletivo que envolveu todas as secretarias, coordenadas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sedema) e empresas parceiras. O Paraíso da Criança também foi reformado, com instalação de novos brinquedos.Fundado em 18 de agosto de 1972, o Zoológico Municipal de Piracicaba ocupa uma área de 47 mil m².
Com visitação anual de mais de 400 mil de pessoas, o Zoo com seus 42 anos, é o mais novo da região. Hoje, os recintos são bem espaçosos e muitos deles abrigam espécies em extinção, como onça pintada, cachorro vinagre, cervo do pantanal, mutum cavalo, mutum penacho, mutum do sudeste, urubu rei, bugio marrom, bugio preto, onça parda, jaguatirica, lobo guará, gato mato pequeno, macaco aranha, jacaré do papo amarelo. No ano passado, com 415.298 visitantes, o espaço recebeu o dobro do registrado em 2010, que foram 218.363 pessoas. Muitas visitas foram facilitadas pelas obra de acessibilidade para cadeirantes, portadores de necessidades especiais, carrinhos de bebê e idosos.
Quem pensa que somente piracicabanos e pessoas da região visitam o Zoo, se engana. Ele ultrapassou fronteiras. Na tarde desta quarta-feira (25), lá encontramos visitantes de dois estados distantes e também uma argentina.Noeli Lopes, 34 anos, moradora de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, disse que sempre que pode vem ao zoológico. “Adoro essa tranqüilidade e prezo muito a limpeza do lugar”, comentou.
Outra visitante distante era Quitéria Gomes de Jesus, 57 anos, que mora em Nova América da Colina, no Paraná. Ela acha o Zoo de Piracicaba um dos mais lindos que já viu. Destacou as diversas espécies de aves e mamíferos como um atrativo à parte. “Estou a passeio, na casa de minha filha, e não poderia de conhecer um dos principais atrativos turísticos do município. Adorei!”
Quem também passeava por lá era Esther Mendes, 28 anos, vinda de Buenos Aires. “Está sendo uma experiência fantástica e sempre que vir para Piracicaba pretendo voltar aqui. Este contato com os animais é reconfortante”, observou, sem esconder a alegria de estar ali.
Para se estar no Zoológico, o que menos conta é a idade. Do visitante mais novo ao mais velho, todos se sentem bem. Seja para apreciar a vida animal ou para armar uma rede em uma bela sombra. “Sempre que eu venho aqui fico muito feliz. O leão Léo é lindo!”, admira a piracicabana Laís Camila, 10 anos, moradora do Parque dos Eucaliptos.
Rafaela Vini, 15 anos, de Capivari, acompanhada pelos pais, já esteve ali diversas vezes e também considera o “Léo” o bicho mais atraente, sem esquecer das onças. “Não me canso de vir aqui”, repetiu diversas vezes, sempre sorridente.
Cerca de 60 estudantes da Escola Municipal de Educação Infantil “Professor Salime Abdo”, de Nova Odessa, estavam entusiasmados pela oportunidade de contato com os bichos, aves e pássaros. Segundo Gisele Cristina Elias Ribeiro, coordenadora da unidade, esta aproximação faz muito bem para os alunos e fortalece o processo de consciência em relação a preservação de espécies.
Com quem quer que se fale, o leão Léo continua imbatível como a principal atração da casa. Ele, ao lado de aves, répteis e mamíferos, totalizam 437 bichos, sendo 300 aves divididas em 85 espécies; 100 exemplares de mamíferos de 28 diferentes espécies e 38 répteis, de 8 espécies. Para abrigá-los foram construídos recintos que reproduzissem seus habitats de origem, garantindo bem-estar e promovendo educação ambiental. Uma veterinária e uma bióloga são responsáveis pelos animais.
Os animais mais antigos que encontramos são os catetos que chegaram em 1992 e permanecem lá até hoje. “São 20 anos que convivem conosco”, informa o tratador Fernando Lima Bizarria. Apesar de ser um serviço que muitos consideram perigoso, ele ama o que faz. “Estou neste trabalho há 12 anos e o contato com os animais me faz muito bem”.
O tratador comenta que o mais faminto entre os habitantes do Zoo, é mesmo o Léo. Ele come cinco quilos de carne por dia, principalmente coração, músculo, acém e osso buco. Fernando conta que cada um dos animais tem uma personalidade diferente, exigindo muito cuidado, atenção e cautela, mas “nunca deixo de dar o carinho que todos merecem”.
A diretora do Zoo, Marianna Ricciardi Curi, diz que a qualidade de vida dos animais é modelo para muitas instituições. “Temos uma estrutura muito boa, se um animal precisar, por exemplo, de um remédio, na hora ele é medicado”, ressaltou.
Marianna lembra que foram feitas muitas reformas no local, para adequação do espaço e maior comodidade do público. Descrevendo um pouco a ação da equipe, ela comenta “trabalhamos com três vertentes: estimular a educação, a conservação e o lazer, sempre procurando estabelecer e atingir a inclusão social“. As ilhas no lago que abrigam três espécies de macacos (sagüi de tufo preto, sagüi de tufo branco e macaco aranha), por exemplo, foram reformadas. Também está em construção um espaço para armazenar os recicláveis.
Segundo secretário Municipal de Meio Ambiente, Márcio Antonio Maruko, a reabertura desse espaço devolveu a populaçã