da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), ao fazer uso da Tribuna, falou a importância do Executivo em reconhecer o trabalho da Câmara de Vereadores, embora em seu ponto de vista tenha terminado como começou, ou seja, fazendo distinção entre os parlamentares. Ele falou da crise pela qual o PSDB tem passado e dos governos dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que estão rejeitando a redução do preço da energia elétrica.
Segundo Paiva, o PSDB está optando pelos ricos, quando não quer dar prejuízo aos acionistas. Ele lembra que quando se reduz a energia elétrica, se reduz o preço dos produtos, diminui o custo Brasil e incrementa o desenvolvimento e da cobrança do ICMS que está embutida na conta.
O parlamentar falou da importância de boa parte dos vereadores ter apoiado o prefeito e deixou claro que sempre votou pelos interesses da cidade de Piracicaba e não para o endeusamento pessoal ou para a coroação de um rei. Deixou claro que não estava na Câmara quando foram aprovados os projetos que favorecem a Hyundai e convidou o atual prefeito para uma conversar mais técnica e menos política após deixar o cargo.
“ Se pegássemos os $52 milhões foram dados para a Hyundai construir o parque automotivo e desses as empresas municipais, quero ver se não seriam gerados os mesmos 4.500 empregos”, comentou o vereador.
Em seguida o vereador falou das alterações realizadas na Unidade Básica de Saúde do Vila Fátima, que passou a ser Programa de Saúde da Família (PSF), e tem causado transtornos aos moradores da região. Eles relatam que antes da alteração as consultas eram feitas no bairro, agora passam por uma triagem no PSF e são encaminhados para consultas na UBS do Mário Dedini.
Eles comentam que com as mudanças estão sendo obrigados a gastar com vale transporte ou ir a pé com crianças no colo. Populares comentam que devido aos horários de ônibus às vezes perdem a consulta, para aqueles que optam em pegar apenas um ônibus, chegam a caminhar 40 minutos para chegarem a UBS.
Paiva informou que esteve com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que se prontificou a conversar com o novo prefeito sobre as verbas das multinacionais, que é obrigada a ser direcionada para a saúde pública.
Segundo o vereador o Ministro informou que se a prefeitura quisr construir uma unidade de saúde, ela cede à área que o ministério realiza a obra e equipa a unidade. “Até sexta-feira não havia nenhum protocolo de projeto ou pedido oficializado para o Hospital Regional”, comentou Paiva.