da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O vereador José Aparecido Longatto (PSDB) anunciou a retomada da duplicação da Rodovia Geraldo de Barros (SP-304), no trecho entre o Distrito de Ártemis e a cidade de Águas de São Pedro. Ele se reuniu na manhã desta quinta-feira (23) com o deputado estadual Roberto Morais (PPS) no cruzamento da estrada com o Distrito de Santa Teresinha.
Foram dois anos de luta na justiça até o governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizar a obra, iniciada em agosto de 2014, mas paralisada no final de 2015, quando a empresa vencedora da licitação passou por problemas financeiros. Em setembro do ano passado, foi anunciado a quebra do contrato durante reunião na Semuttran (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes), com prefeitos das cidades de Santa Maria, São Pedro, Águas de São Pedro e Piracicaba, vereadores e representantes das associações comerciais dos municípios interessados pela duplicação.
A publicação do distrato unilateral foi divulgada na semana passada e, a partir da última segunda-feira (20), cinco dias depois do prazo regimental para recurso, o governo paulista já tem autorização para chamar a Conter, segunda colocada na licitação, e dar a ordem de serviço.
O Estado de São Paulo já tem alocado 30 milhões de reais destinados à conclusão da obra, que, inicialmente, era prevista apenas até o final do perímetro urbano, logo depois do bairro Parque Piracicaba. “A partir da nossa cobrança, a duplicação foi estendida”, disse Longatto.
O deputado estadual Roberto Morais lamentou os acidentes que ocorreram na rodovia, desde que as obras foram paradas. “Lamentamos a dor das pessoas que perderam seus entes queridos, mas estamos cobrando diariamente para que o governo dê a ordem de serviço à Conter e obra seja reiniciada e concluída o quanto antes”, afirmou.
Além dos perigos causados pela falta de duplicação da via, o vereador Longatto e o deputado também conferiram a poda de mato da rotatória do Posto e Restaurante Bigaton, localizada na rodovia SP-304, em frente ao Parque Natural, na entrada de Santa Teresinha. Além de estar com o mato alto, a rotatório tem o ponto de acesso muito perigoso, com tráfego intenso.
“Tem alto volume de carros, no horário de pico os ônibus e os caminhões não conseguem atravessar (a rotatória), o que causa sérios riscos de acidentes”, destacou Longatto.