da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, durante a reunião ordinária desta segunda-feira, 5, para tratar de assuntos que, segundo ele, “deveriam estar no foco das discussões desde às últimas eleições municipais”. Paiva refere-se a diversos problemas da administração municipal que não estão sendo discutidos pelo Legislativo Municipal. “Estou preocupado com a ação do Ministério Público sobre questionamentos acerca de uma licitação”, disse o vereador.
Paiva destaca que, semana passada, a imprensa noticiou a informação de que o MP está entrando com ação para verificar indícios de irregularidade envolvendo uma empresa que, após ter realizado consultoria na cidade, acabou saindo vitoriosa em uma disputa de licitação. “A ação aponta o envolvimento do prefeito (Barjas Negri) e do secretário (do Meio Ambiente, Rogério Vidal)”, ressalta o vereador do PT.
Para o parlamentar, é importante apresentar “anotações” sobre diversos assuntos que, em sua visão, precisam ser tratados pela Câmara. Paiva relata, por exemplo, a questão da dengue na cidade. “Os bairros estão sendo infectados e a doença está se expandindo, não se consegue combater, estamos tendo muita dificuldade, embora o orçamento seja de boa qualidade em questão do montante”, declarou o vereador. Ele lembra, ainda, que, além da dengue, também há uma infestação de carrapatos no município. “Vamos aproveitar para aplicar o restinho do Orçamento na saúde pública”, disse.
O vereador também lembrou que há outras questões a serem discutidas, como a terceirização da gestão do Hospital Regional, que está em construção. “Isso (terceirização) não é algo novo, já acontece na Educação com a Bolsa-Creche, mas estes assuntos devem ser discutidos e analisados”, acrescentou.
Outra preocupação do vereador é com a quantidade de policiais militares mortos no Estado de São Paulo neste ano de 2012. As últimas informações, publicadas pela imprensa, dão conta de que já foram 90 soldados. “Isso é fruto de uma política de governo e não de Estado”, disse ele, criticando a demora do governo paulista em solicitar ajuda às forças federais para controlar a situação. “Essa é a política do pirulito de chuchu, que não tem humildade para dizer que precisa de ajuda”, disse, numa crítica ao governador Geraldo Alckmin.