da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), fez uso da Tribuna na Reunião Ordinária desta quinta-feira (25/10) como líder do Partido dos Trabalhadores, falou sobre a governabilidade e a ética na política.
Ele iniciou dizendo que tem um grande respeito que tem pelo vereador Bruno Prata (PSDB), e que sabe que muitas das coisas que expressou na tribuna pode não ser de sua iniciativa, mas que tem que ser dita em nomes de pessoas como o líder da minoria na Câmara Federal, deputado Antonio Carlos de Mendes Thame.
O vereador lembrou que mais de 3 milhões de pessoas recebiam a bolsa família no inicio de sua implantação e hoje o número aumentou para mais de 12 milhões, ou seja, são mais de $30 bilhões de transferência de renda, citou o pagamento da divida externa ao FMI, lembrou as crises na Europa e Estados Unidos e no entanto a sociedade brasileira escolheu uma modelo de governo, que não o que ele deseja como sindicalista em membro do PT, mas que mudou a cara do país.
“Acabou Serra, sua era acabou, São Paulo não aceita mais o modelo PSDB, PFL, de governar que muda para DEM e PSB. Se Campinas perder a oportunidade de eleger Marcio Pochmann, irá perder um profissional do mais alto gabarito”, comentou.
Paiva também falou de sua visita a Campinas no último sábado, quando esteve com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lá foi dito que a Dilma é um poste assim como Pochmann, Lula disse para os companheiros ficarem tranqüilos, pois de poste em poste é que irão iluminar o país.
Segundo o parlamentar nem com a união de grandes órgãos de comunicação e da mídia marrom, o PT ampliou em 32 por cento suas prefeituras e 28 por cento o número de vereadores. “Esse é um partido que não é perfeito, por que na discussão democrática tem que assimilar as opiniões divergentes que se expressam”, comentou.
O petista comentou que participa das reuniões para construir um novo Brasil, uma das tendências do PT e que quer ter a humildade de acatar sempre as opiniões e que em seu ponto vista negar que o Brasil mudou de cara nesses nove anos é negar a realidade da satisfação da população brasileira.
“ Nós criamos uma nova classe média, tem burguês achando que a culpa do trânsito caótico nas cidades é fato do pobre ter comprado carro, pagando em 60 meses, todos tem direito a cidadania e a viver com dignidade”, falou Paiva.
O vereador deixou claro que respeita muito o vereador Bruno Prata, mas que ele representa em sua fala não seu comportamento, sua vida política ou particular, mas sim um pensamento de um projeto que segundo ele irá fali, acabar. “Vamos tomar São Paulo nas eleições para o Governo do Estado, vamos mudar o comportamento, mas não com figurinha carimbada, com caras novas, para mostrar que a política precisa de renovação”, comentou.