da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O vereador Laércio Trevisan Júnior (PR) anunciou que formalizou boletim de ocorrência, na tarde desta segunda-feira (3), contra internautas que fizeram comentários sobre ele no Facebook. Segundo o parlamentar, as postagens caracterizam "calúnia, injúria e crime eleitoral contra o vereador e candidato a vereador Laércio Trevisan Júnior".
De acordo com Trevisan, o boletim de ocorrência cita o nome de "todos que o ofenderam" na rede social, de oradores que usaram recentemente a Tribuna Popular da Câmara e daqueles que "estão orquestrando toda essa situação" para, segundo o parlamentar, desviar a atenção com relação aos "desmandos com as pessoas que morrem nos prontos-socorros", ao "desmanche das Polícias Civil e Militar" e à "desaprovação das contas" da administração municipal. Ainda de acordo com o vereador, uma das pessoas que se manifestaram contra ele na internet "é tão moralista que deve na Prefeitura e tem três processos de estelionato".
Na tribuna, durante reunião ordinária na noite desta segunda-feira, Trevisan citou a decisão da Justiça contra o autor de um perfil na internet com comentários sobre o vereador, retirada do ar na última sexta-feira (31). No entanto, o surgimento, de acordo com o parlamentar, de novas ofensas ainda na sexta-feira o motivou a mais uma vez evocar a legislação eleitoral. "O promotor público mandou a Polícia Federal apurar essas pessoas que, no anonimato, denigrem a minha honra". Trevisan disse não temer comentários sobre sua conduta. "Não tenho medo, porque tenho 27 anos de serviço público prestado à sociedade. Minha ficha é só procurar. Não tenho medo de covardes que se escondem no anonimato", afirmou. "Generalização é a pior coisa que existe. Esse que fala que ninguém presta não teve berço. Porque eu presto e tenho certeza de que há muita gente que presta em todas as profissões ––e há os que não prestam––, mas a generalização é inaceitável", acrescentou. O vereador declarou que não aceitará ofensas, xingamentos e tentativas de desmoralização. "Essas pessoas que pregam isso não estão nem aí com o sistema democrático", comentou. "Não tenho medo das urnas. Estou preparado para ser eleito ou para perder a eleição, mas dignamente."