da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O vereador Marcos Antonio de Oliveira (PDT), ao fazer uso da Tribuna na Reunião Ordinária de quinta-feira (23/08), deixou claro que é totalmente a favor que as pessoas expressem suas ideias, pois ninguém deve aceitar o que não concorda, e deixou claro que é contra a falta de respeito de alguns manifestantes.
Em sua fala o parlamentar lembrou que a democracia no Brasil custou caro a sua população, principalmente, aqueles que viveram o período da ditadura militar, onde muitos brasileiros foram torturados, mortos ou tiveram que sair do país, por não concordarem com as atitudes do Governo. “Eu sei quanto custa à liberdade de expressão que temos no país hoje, sei que a imprensa deve ser preservada por ter o sagrado dever de ser uma espécie de quarto poder no país, para gerir o bom andamento do agente público de todas as esferas. Os senhores manifestantes estão usufruindo de um direito conquistado por muitos de nós que batalhamos para que esse direito fosse assegurado na redemocratização do país”, comentou o vereador. Marcos Antonio, que é pastor evangélico há quase 30 anos, relembrou o processo de redemocratização do país, comentou que ao entrar na Câmara, foi chamado por uma manifestante de “pastor sem vergonha” e voltou questionou a munícipe perguntando por que ela o julga sem vergonha, se o conhece, se sabe de onde ele veio, sua história de vida, suas atitudes parlamentares, entre outros questionamentos. O vereador deixou claro que é preocupante quando as pessoas começam a dar risada de um assunto sério, pois é a geração que irá suceder a atual, que não está acostumada a dialogar e nem a discutir com seriedade. Outro fato preocupante na visão do vereador é que em nome da democracia as pessoas estão partindo para ofensas pessoais, desrespeito, desonra e que entende o protesto, mas faz questão de ser respeitado. “Apoio qualquer manifestação, porém que todas sejam sempre respeitosas”, disse que o vereador, que em 92, também participou das manifestações pedindo a saída do presidente Fernando Collor de Melo que ficou conhecido como os “caras-pintadas”