Sangue coletado é separado para atender diferentes necessidades

11/6/2014 - Piracicaba - SP

da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba

Ele pode servir a hemofílicos e a pacientes em tratamento de medula óssea, entre outros.

Após a doação do sangue, muitas pessoas se perguntam sobre quais são as próximas etapas do procedimento que culmina com a transfusão para o corpo de um paciente. Esse processo começa com o preenchimento de uma bolsa plástica estéril com 450 mililitros do sangue do doador. Nessa fase, três pequenas amostras deste sangue são separadas para a identificação do tipo e a realização de testes de triagem sorológica, que permitem saber se ele está contaminado por alguma doença.

O sangue coletado é dividido em hemácias, plasma e plaquetas. Cada um desses componentes tem maior utilidade para determinado tipo de tratamento e a separação permite que uma única doação seja destinada para mais de um receptor.

A finalidade das hemácias é a mais conhecida. Elas são usadas em casos em que o paciente perdeu sangue, como em acidentes. Já as plaquetas vão para tratamentos de medula óssea e quimioterapia. O plasma, por fim, é muito utilizado no tratamento de hemofílicos.

RESULTADO - Após 24 horas, o resultado dos testes fica pronto. Se for detectada alguma anomalia, o sangue é imediatamente descartado. Essas bolsas, segundo a Fundação Pró-Sangue, de São Paulo (SP), recebem a etiqueta indicativa e, depois, passam por desativação eletrotérmica ––um tratamento em que o material é aquecido num processo semelhante ao do micro-ondas doméstico.

Caso o sangue seja aprovado, ele recebe etiqueta com todas as informações necessárias e é liberado para ser armazenado. As etapas finais ––de liberação, armazenamento e distribuição–– são atividades que visam atender as necessidades de hospitais e entidades que solicitam o sangue, completando o ciclo que pode salvar vidas.

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