Saúde alerta para o cuidado com alimentos consumidos em praias e piscinas

9/1/2014 - Piracicaba - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba

O Verão e as férias escolares são o período em que as pessoas buscam se refrescar nas piscinas de casas e clubes e nas praias, em viagens ao litoral. Mas é preciso ter cuidado com o que se come durante sua viagem ou passeio para evitar transtornos e problemas de saúde que podem estragar a diversão de toda a família.

De acordo com a nutricionista Andresa Nunez Garcia Mendes, da CPAN (Coordenadoria de Programas de Alimentação e Nutrição) da Secretaria de Saúde de Piracicaba, é preciso observar as condições de higiene e armazenamento dos alimentos oferecidos. “Normalmente, nas piscinas e praias são oferecidos na maioria das vezes frituras e alimentos prontos que podem não estar adequados ao consumo. Nas praias ainda há uma grande oferta de produtos de origem animal que são mais suscetíveis à contaminação. É preciso ficar atento ao acondicionamento, se o produto está em uma estufa ou isopor adequados e também se há higiene”, disse.

Andresa alerta que caso a pessoa não sinta confiança nas condições de higiene do ambulante ou quiosque que vende o produto, ele não deve ser consumido. “Nesse caso é melhor a pessoa levar o que vai comer de casa, priorizando frutas e alimentos secos, como biscoitos, pães e bolachas”.

Segundo a nutricionista, pães recheados com carnes, frios e queijos e demais produtos de origem animal devem ser refrigerados e acondicionados adequadamente em recipientes térmicos e colocados à sombra. Alimentos perecíveis como maionese, ovo e frutos do mar devem ser evitados.

Andresa alerta ainda que deve-se optar por alimentos saudáveis como frutas, sucos naturais, salgados assados, milho cozido e água de coco. “Além da alimentação, o cuidado com a hidratação nesta época é fundamental”, afirma.

Conforme a nutricionista, a ingestão de alimentos contaminados pode causar intoxicações alimentares que podem levar a quadros de vômitos e diarreias e até à morte. “Isso pode estragar o passeio de qualquer um, pois uma contaminação leve pode provocar vômitos e diarreias por dois ou três dias”.

 

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