da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba
Foram inscritos 105 trabalhos das 44 escolas de ensino fundamental; 373 professores estiveram envolvidos
As escolas fundamentais de Piracicaba encerraram no dia 5 de novembro as atividades relacionadas ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O programa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, distrito federal, estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
No prédio da Secretaria ficaram expostos, das 13h às 17h, diversos banners com os projetos desenvolvidos com as crianças do 1º ao 3º Ano. Ao todo, 105 trabalhos das 44 escolas de ensino fundamental foram inscritos e 373 professores estiveram envolvidos.
A E.M. Olívia Caprânico, bairro Mário Dedini, desenvolveu junto às crianças do 1º Ano, jogos na Alfabetização. O jogo escolhido foi “Bingo dos sons iniciais”. De acordo com as professoras Luciane Domeneghi e Josélia Franzoni, orientadas pela pedagoga Angelica Cordeiro, a ideia foi a de levar os alunos a refletir sobre sílabas iniciais das palavras e também para ter percepção que o som inicial de uma palavra pode ser o mesmo som inicial de outra como, por exemplo: vaca, vassoura e Valéria. “A criança avança nos aspectos cognitivo, afetivo e no desenvolvimento social”, disse Luciane.
“Gêneros textuais: definição e exemplo” foi o tema desenvolvido com as crianças do 3º Ano de algumas escolas. O desenvolvimento dos trabalhos foi direcionado pelas professoras Claudia Piasentini, Dagmar Zardo, Edce Bombo, Flávia Barella e Ivete Almeida sob orientação de Simone Bomfim e Cleide Magro.
Segundo elas, os gêneros escritos estão presentes com intensidade nas culturas letradas e a escrita é consagrada, também, por legitimar os discursos. “Cada gênero textual tem seu próprio estilo, podendo, então, ser identificado e diferenciado dos demais”, contou a professora Claudia. Dentre os gêneros aprendidos pelos alunos, destacam-se notícia, receita e estratégias de marketing.
Já alunos do 2º Ano de algumas escolas, tiveram contato com uma história que faz parte da infância de muita gente: “A história da Baratinha”. A partir da narrativa, as professoras Denise Lozano, Maira Gorga, Shirlene Nazareto e Thalita Verdicchio, orientadas por Simone Bortoleto, desenvolveram a escrita, a leitura, letra cursiva e sugeriram que os alunos dessem um novo final à história. “Além disso, as crianças puderam comparar duas versões diferentes da ‘Dona Baratinha’. O desfecho e a linguagem dos autores, por exemplo, foram observados”, disse a professora Denise.
Segundo a Secretária de Educação Angela Jorge Corrêa, em 2014 é provável que seja realizada uma capacitação com os professores do Ensino Fundamental sobre educação matemática, inserindo conceitos matemáticos no cotidiano das crianças.
Para o professor Antonio, o gosto pela matemática e sua inserção na arte, na música, na cozinha e até no transporte devem ser estimulados. “Todos nasceram para a matemática. Ela é da natureza humana e parte integrante do patrimônio cultural da humanidade”, acredita.