da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O presidente da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB), foi à sede da indústria de papel e celulose Xerium ouvir de representantes da empresa pedidos para o reforço na segurança do trânsito próximo à unidade, situada no km 156,5 da rodovia que liga Piracicaba a Americana. Participaram da reunião, na manhã desta terça-feira (26), o presidente da Xerium para a América do Sul, Eduardo Fracasso, o gerente industrial Dimas Alberto Garcia, o coordenador de segurança e sustentabilidade, Osmar Tibércio, e a encarregada Ruth Coutinho.
Entre os principais problemas apontados, estão os riscos à travessia de pedestres, a ausência de abrigo em um dos pontos de ônibus existentes no local e a falta de placas de sinalização informando o limite de velocidade. O trecho, de menos de 800 metros de extensão, tem sido palco de uma série de infrações cometidas por motoristas, representando perigo principalmente aos usuários do transporte coletivo que precisam cruzar a pé a via, de mão dupla.
"Infelizmente, no mês passado tivemos aqui um acidente em que o dano foi leve pela proporção daquilo que poderia ter ocorrido. Uma prestadora de serviços foi atropelada por uma moto, e essa moto foi atropelada por um carro, que capotou", relatou Osmar. A funcionária teve de ficar afastada do emprego para se recuperar dos ferimentos. "Esta é a nossa maior preocupação, porque hoje não existe nenhuma faixa de travessia, nenhum obstáculo que faça com que a velocidade seja controlada, não tem uma passarela para o fluxo grande de pessoas ––talvez esta seja uma solução de longo prazo, porque aqui vai ser sempre uma rodovia", acrescentou Dimas. O presidente da Xerium para a América do Sul, Eduardo Fracasso, fez um apelo para que medidas sejam tomadas para o aumento da segurança no local. "É uma solicitação que não é só para o benefício dos nossos funcionários, mas também [de outras pessoas], pelo adensamento maior que ocorreu depois [da construção] desses edifícios aqui na região e com a instalação de novas indústrias na vizinhança." As alternativas propostas pelos representantes da Xerium para amenizar, de imediato, a situação são a implantação de uma faixa de pedestres em nível e a colocação de redutores de velocidade (por exemplo, lombadas e "tartarugas"). João Manoel sugeriu a instalação de um radar ––solução considerada "perfeita" por Dimas–– e explicou que, no caso da passarela, a construção levaria mais tempo. "Para ela ser feita, tem que haver uma parceira dos governos estadual e municipal, porque aqui é uma faixa do DER", esclareceu. ÔNIBUS "Do lado de lá, do condomínio, o terreno é em declive. Quando chove, vira uma lagoa, é terrível. Todo mundo que desce do ônibus desce com o pé na água, até a canela. É perigoso escorregar, teve gente que já caiu e se machucou", relatou Dimas. "O pessoal tem que descer no meio do barro. Muitos se molham porque os carros passam em cima da água, que invade a pista, e a pessoa chega para trabalhar suja", comentou Eduardo. A empresa, que conta com 250 funcionários e prestadores de serviços, deve produzir um abaixo-assinado para reforçar as solicitações feitas. João Manoel afirmou que vai protocolar pedidos para que a situação seja analisada e levar as reivindicações pessoalmente ao prefeito Barjas Negri (PSDB).
Outras reivindicações da empresa englobam a melhoria na iluminação pública no trecho, já que muitos usuários aguardam os ônibus à noite, ao término do turno de trabalho, e a construção de um abrigo adequado no sentido Piracicaba-Americana da rodovia. Isso porque a faixa de terra entre o muro do condomínio Del Giardino e a pista, segundo os representantes da Xerium, torna-se uma "lagoa" em dias de chuva, gerando transtornos às pessoas que desembarcam dos ônibus.
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