Saúde participa de simpósio internacional sobre drogas

18/9/2013 - Piracicaba - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba

A coordenadora da Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, Vandrea Novello, participou do 1º Simpósio Internacional sobre Drogas: da Coeção à Coesão, realizado entre os dias 09 e 11 de setembro em Brasília.

Segundo Vandrea, profissionais de diversos países com trajetória profissional envolvida com o tema participaram das mesas redondas do evento, que contou ao todo com seis eixos centrais de discussão: Fenômeno das Drogas e seus Desafios para os Direitos Humanos, Um Novo Enfoque Político; Coerção à Coesão; Drogas, Economia e Exclusão Social; Inovações Internacionais Frente à Política sobre Drogas: Pragmatismo e Direitos; O Papel da Mídia na Veiculação da Informação Sobre o Tema Drogas; e Direitos Humanos, Cidades e Drogas.

Os principais enfoques, segundo Vandrea, foram relacionados a questões como o enfrentamento às drogas atualmente no Brasil. “Com o predomínio da política de coerção, esse enfrentamento vem apresentando um alto custo e um baixo resultado. Além disso, foram discutidas questões como a criminalização do uso das drogas, que estatisticamente não diminui o consumo”, disse.

Outro ponto abordado no evento é a necessida dos municípios adotarem uma política intersetorial ampla e de acordo com as estratégias definidas pela política nacional. “Na elaboração de políticas de enfrentamento às drogas, tem que ser pensado abordagens ao uso, abuso e dependência química. O desafio atual é avançar na mudança de paradigma, na ruptura da coerção para a coesão”.

Ainda conforme Vandrea, o evento mostrou a ineficiência dos equipamentos que efetuam tratamento em sistema fechado de longa duração (clínicas de recuperação), que aumentam o distanciamento social de quem está em recuperação. “Geralmente as dependências da droga somam-se aos problemas sociais, culturais, educacionais, familiares e psíquicos pré-existentes. O enfoque do tratamento tem que ser as pessoas, suas necessidades, dignidades e direitos humanos, independentemente do tipo de droga utilizada”.

Compartilhe no Whatsapp