da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
Um assunto pouco discutido mas não menos importante, tem a atenção do Vereador Gilmar Rotta (PMDB), que deu entrada no Projeto de Lei Nº 99/13, cuidando de instituir normas para implantação do “Programa de Humanização” permanente, de apoio psicológico e social às mulheres que sofreram aborto espontâneo ou óbito fetal.
O Ministério da Saúde estima que 10 por cento das gestações são interrompidas no país por conta de fatores naturais, uma taxa de 3,7 abortos para 100 mulheres na faixa de 15 a 49 anos. E apesar de o aborto ser considerado natural, o abalo psicológico que essas mulheres sofrem e a dor da perda, é indiscutivelmente comum a todas. Para ajudar a sanar esse “vazio”, o Projeto mencionado que já tramita na Câmara, coloca normas e obrigações a hospitais privados, que fornecerão atendimento psicológico e social, com profissionais qualificados. Se necessário, a ex-gestante será encaminhada ao Centro de Saúde e CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) mais próximos de sua residência para acompanhamento.
Mesmo dividindo o problema com a família e amigos, há a falta de uma vivência de luto do bebê que não chegou. Muitas mulheres passam a carregar ainda, um sentimento de culpa e até mesmo desenvolver depressão, impedindo de dar continuidade ao desejo de ser mãe.
A proposta abrange todo o Município de Piracicaba vindo ao encontro da busca pelo atendimento pleno, ou seja, não somente o físico e imediato, mas o psíquico e continuado.