da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
A vereadora Márcia Pacheco (PSDB) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, durante a reunião ordinária desta quinta-feira, 21, para criticar o posicionamento do seu partido durante as negociações dos cargos da Mesa Diretora, no final do ano passado. Vereadora no sexto mandato – sendo há três sendo a única mulher no plenário Francisco Antonio Coelho –, Márcia se candidatou à presidência, mas, “minha candidatura não foi simpática ao ex-prefeito Barjas Negri e ao meu partido”, disse.
Márcia Pacheco relatou a conjuntura da bancada do PSDB na disputa da Mesa Diretora. “Éramos seis (da bancada), dos quais três eram candidatos (à presidência)”, observou, lembrando que André Bandeira preferiu retirar-se da disputa, mas que José Aparecido Longatto se manteve até o fim, “ele dizia que não abria mão porque o ex-prefeito Barjas havia pendência”, declarou a vereadora Márcia Pacheco.
Na campanha pela direção da Mesa Diretora, a vereadora disse que procurou os novos vereadores e, quando viajou no Natal, achava que conseguiria a presidência. “O qual não foi minha surpresa, quando voltei, um dos vereadores me disse que tinha dormido presidente e acordado uma pessoa normal”, observou a vereadora. “Alguém disse para eu me retirar, o que não fiz e, por sorte, consegui o apoio do vereador Dirceu Alves da Silva, ao qual agradeço publicamente pelo apoio”, avaliou Márcia. Ela justificou-se na disputa à presidência da Mesa por ter experiência acumulada ao longo de 20 anos de atividades parlamentares. “No passado, fui fiel ao meu partido em nome do então vereador Jorge Martins, mas não foi desta forma como me trataram”, criticou. “Por isso eu quero deixar a minha decepção (com o meu partido”, finalizou a vereadora. CEJUSC – Márcia Pacheco também aproveitou a oportunidade para relatar a sua luta para trazer o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) a Piracicaba. “Estamos fazendo um curso para conciliador, junto com o juiz Pedro Favanette, que está conosco nesta luta”, informou. Segundo a vereadora, falta apenas a estrutura física para o serviço de agilização de processos judiciais à população ser instalado na cidade. “O diretor do Fórum, Wander Rossette e o prefeito Gabriel Ferrato estão trabalhando por isso”, avaliou, e lembrou que no próximo dia 8 de março está agendada reunião com representantes do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) para definir os detalhes. “Me sentiria extremamente satisfeita (se consolidasse a vinda do Cejusc), finalizou.