da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), voltou a pedir para que o tratamento de oxigenoterapia hiperbárica seja incluído na tabela de procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em um primeiro momento, Capitão Gomes elaborou a moção de apelo 10/2013, endereçada ao governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB). Já a moção de apelo 21/2013, aprovada na reunião ordinária desta quinta-feira (21), é dirigida ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
No documento, o vereador explica a importância da oxigenoterapia hiperbárica: "O aumento na oxigenação do sangue é eficaz no tratamento de pessoas com lesões graves ––como feridas de difícil cicatrização e necrotizantes, esmagamentos, abscessos cerebrais e outros males que causam dor, perda de membros e até mesmo a morte. A afirmação é da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica, que recomenda o tratamento também para pessoas com intoxicação por monóxido de carbono e inalação de fumaça, como as vítimas da tragédia de Santa Maria (RS)". Porém, mesmo comprovada cientificamente a sua eficácia, a oxigenoterapia hiperbárica não faz parte da rede pública, sob a alegação de que o tratamento é alternativo e, portanto, não consta na tabela do SUS. Nem mesmo os planos de saúde liberam o tratamento, cujas sessões custam em torno de R$ 300 cada uma. Por essa razão, Capitão Gomes também pede a Alexandre Padilha que interceda junto às operadoras de planos de saúde. "A falta de recursos para custear um tratamento que pode chegar a 200 sessões tem sido um drama para muitos pacientes que são obrigados a ingressar na Justiça com mandados de segurança para realizar o tratamento, que surte resultados surpreendentemente positivos", completa o vereador.