da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
Ao fazer uso da Tribuna como líder do Partido Progressista na Reunião Ordinária de segunda-feira (04/02), o vereador Laércio Trevisan Júnior (PR), criticou a postura de policiais militares que atuaram na segurança do Desfile do Carnaval da Sapucaia, que aconteceu na tarde do último sábado (02/02) nas proximidades do Estádio Municipal Barão da Serra Negra.
Segundo foi relatado ao vereador após o desfile, PMs que estavam no local agiram com extrema violência, usando balas de borrachas para dispersar os foliões e os agredindo com cassetete e coronhadas.
O vereador questionou noticias publicadas no site G1 sobre PM que sofreu tentativa de homicídio durante confusão na dispersão da Banda da Sapucaia, de acordo com a vítima um grupo de foliões jogou pedras e garrafas nos policiais que dispararam balas de borracha.
De acordo com a notícia durante a confusão uma pessoa atirou no PM, que não ficou ferido, pois a bala atingiu uma bolsa de granadas de efeito moral, que não explodiram e foram desmontadas por uma perita da Policial Civil.
No mesmo Boletim de Ocorrência, que não consta o motivo que deu inicio à confusão, está registrado que o autor do disparo não foi identificado e que o enfermeiro e o motorista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram agredidos durante a confusão, porém não sofreram ferimentos graves.
Trevisan Júnior questionou como uma bala atinge uma bolsa de granada e as mesmas não explodem ou furam o gás lacrimogêneo e não ferem o policial em questão. Ele comentou que ligou no IML e não constava nenhuma perícia e, que o PM também não deu entrada em nenhum Pronto Socorro.
Em seguida o vereador falou sobre outra notícia publicada G1, onde relata que um homem foi atingido por bala perdida no final do desfile do Bloco da Sapucaia. Segundo informa a matéria a vítima levou um tiro na região lombar e, foi encaminhada ao Pronto Socorro da Vila Crista e transferida para o Hospital dos Fornecedores de Cana (HFC).
O parlamentar disse estranhar o fato da pessoa baleada que deu entrada no PS da Vila Cristiana não ter endereço, telefone e o nome que consta na ficha não ter registro em cartórios de Piracicaba ou Guarulhos, de onde supostamente ele seja. Ao pedir os dados do paciente no HFC, o mesmo alegou que não passa informações dos pacientes.
“Será que essas noticias não foram criadas para justificar a violência que ocorreu durante a festa? É inaceitável, a PM que eu quero e que a população quer é a PM que dá segurança e não a que agride o cidadão de bem”, disse o vereador.