da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba
A Prefeitura está reformando e construindo um novo espaço fisico para o Ambulatório de Tuberculose do Centro de Doenças Infectocontagiosas (Cedic), à rua do Trabalho, 634, Vila Independência. O empreendimento, de R$ 216 mil, deve ser concluído até o final deste ano. O projeto cria um local de atendimento somente para casos de tuberculose, com isolamento adequado para o acolhimento dos doentes, consultório, sala de enfermagem, sala de espera, sala para colher escarro e banheiro.
"A nossa necessidade era de uma unidade com sala de espera separada, que pudesse atender os pacientes com suspeita clínica de tuberculose e/ou aqueles com diagnóstico da enfermidade, de modo que tenham o melhor isolamento respiratório possível para evitar contágio entre pessoas", explica dr. Eduardo Rebeis, médico coordenador do setor de Tuberculose do Cedic. "Visamos assim mais segurança aos pacientes e profissionais de saúde que frequentam a unidade".
Segundo Rebeis, a obra não prejudicou o atendimentos. "O serviço continua sendo oferecido diariamente e em breve teremos uma estrutura mais adequada, o que melhorará ainda mais nossas atividades", disse. Portanto, indivíduos com tosse a mais de duas semanas devem procurar um serviço de saúde para investigação. Se constatada a doença, serão encaminhadas para tratamento. "Os pacientes portadores de tuberculose pulmonar e de laringe, até que se tratem, são potenciais transmissores da doença durante a tosse", observou Rebeis.
SOBRE A TUBERCULOSE – A tuberculose é uma doenças que acompanha a humanidade há séculos. Em 2015 foram notificados aproximadamente 10 milhões de caso no mundo com mais de 1 milhão de óbitos. Nos continentes Asiático e Africano sua incidência ainda é muito elevada. Nas Américas, o Brasil é um país que preocupa a Organização Mundial de Saúde.
Rebeis esclarece que o processo de tratamento é simples. O problema maior está no fato de as pessoas interrompê-lo no meio. "Por isso a luta é constante. A tuberculose tem cura na grande maioria dos casos, o tratamento é gratuito, porém tem duração de no mínimo seis meses. Abandonar o tratamento significa na maioria das vezes recidiva da tuberculose com bacilos resistentes aos antibióticos habituais, o que dificulta muito o sucesso de uma nova abordagem medicamentosa, aumentando o risco de insucesso terapêutico e de transmissão de doença resistente a outro indivíduo".
As pessoas vulneráveis (em situação de rua, portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida, privados de liberdade e indígenas) são as principais vítimas da doença.
Mais sobre a Tuberculose:
1. Tosse não é normal, procure um serviço de saúde!
2. Tosse por duas semanas ou mais merece investigação para tuberculose também.
3. Não abandonar o tratamento da tuberculose, isto faz a diferença entre o sucesso e o insucesso na cura plena
4. Qualquer dúvida em relação ao diagnóstico ou tratamento, procurar um médico.