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Thales Kroth de Souza

Autor: Thales Kroth de Souza

A Visão Sobre a Carteira de Investimentos Que Você Aplica

21/11/2022 - Piracicaba - SP

Muitos analistas recomendam investidores avaliarem os setores que desejam investir; outros apostam em empresas que estão construindo negócios em contratos que apontem como a empresa está cuidando do tratamento de suas receitas, pela capacidade futura de gerar caixa, que trata diretamente sobre como seus indicadores estão performados; também há os que prefiram olhar os riscos dos negócios para que analisem a volatilidade ideal dos preços das ações e, assim, possam identificar se há oportunidades, se o preço está barato, se esse momento está muito caro e não vale a pena iniciar esse investimento, etc.

Então, existem diversos fatores para a escolha de ativos para compor uma carteira de investimentos, ter a iniciativa de compor uma é uma ótima indicação, a avaliação é que pode ser muito melhor do que participar em fundos de investimentos. Se o investidor não deseja acompanhar o mercado, não possui tantos conhecimentos assim, aí realmente vale a pena a aposta em FIAs, FIDCs, em ativos que compõe um fundo, agrupamento de empresas, entre outros. Não que isso seja obrigatoriedade, às vezes para um investidor que deseja ter aplicações diferentes, uma carteira com um objetivo e outra que aproxime-se de um benchmark, seja mais interessante a aplicação em fundos de investimentos em ações e também em ações. Tudo depende da visão e orientação necessária para os investimentos avaliados.

Se para algumas pessoas que desejam investir em imóveis estão preferindo fundos de investimentos imobiliários pela facilidade de acesso, de venda do ativo, conversão das cotas, recebimentos dos proventos quanto ao imóvel convencional pelos riscos e incertezas gerados no mercado que o ativo está, assim aplica-se também o fundo de investimento em ações com a escolha de ações, embora no primeiro elemento um gestor que escolhe quais ativos comporão a carteira, o segundo o investidor que terá essa iniciativa e precisará analisar se vale a pena comprar nesse momento ou mais tarde, qual será a estratégia, objetivo, risco, retorno desejado, etc.

Algumas vezes o mercado cria oportunidades suficientes para que o investidor escolha setores distintos ou que façam hedge, ou ainda que ao contrário de um determinador comum como câmbio, taxa básica de juros, inflação, commodity específica, etc. Se um investidor busca um ativo que responda melhor para um setor como o da aviação, ele procurará ativos que possuem isso como atividade econômica, a exemplo empresas como Azul (AZUL4), CCR (CCRO3), EcoRodovias (ECOR3), Gol (GOLL4), Hidrovias do Brasil (HBSA3), JSL (JSLG3), Log CP (LOGG3), Log-In (LOGN3), Rumo (RAIL3), Santos Brasil (STBP3), Sequoia (SEQL3) e Tegma (TGMA3) as quais são empresas de logística, transportes e companhias aéreas. Nesse exemplo, um investidor poderia escolher um ou dois (a depender do objetivo e da carteira) ativos para compor a carteira.

 

De acordo com estudos correlacionados, o custo de transporte é alto no Brasil, então o investidor tenderá a acompanhar desafios que tornem os custos e riscos desse segmento menores, enquanto os lucros fiquem maiores. Esses também são fatores que podem pesar na escolha de um ativo tanto para os fundos quanto para os ativos reais. Há configuração muito objetiva quando trata-se uma ação pela forma como se expressa, pois a B3 possui diversas informações úteis para os investidores no assunto, assim como as próprias empresas estudadas também, de alguma forma, através os relatórios e apresentações encontrados nas seções de RI - Relações com Investidores.

Hoje, a B3 - Brasil, Bolsa e Balcão possui divisão de doze setores: Bens industriais, Comunicações, Consumo cíclico, Consumo não cíclico, Financeiro, Materiais básicos, Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Saúde, Setor inicial, Tecnologia da informação, Utilidade pública e Outros e também subsetores que encaixam-se por segmentos e aí serão fornecidas as empresas listadas. Essa relevância pode ser o ponto de encontro para que investidores separem interesses nos negócios propostos. Com cerca de 400 empresas, algumas informações úteis são bem-vindas para o fortalecimento e desenvolvimento de conhecimentos do que o investidor está atuando.

Alguns especialistas seguem autores que apontam o número ideal para compor uma carteira com doze, outros com dez, oito, seis, ou mesmo, cinco ações. Há os que preferem 30, 50 e mesmo 100 ações o número suficiente entre risco, custo e lucro. Não existe um caminho simples, objetivo que apresenta qual diferença para ser mais eficaz e eficiente no história das ações, dependendo do momento, um setor seja mais atrativo em compras, na segmentação maior em um setor, na melhor distribuição com renda fixa inclusive, etc. Há um crescimento de interesse em investimentos essencialmente na composição de ativos que formam fundos, o investimentos também pode compor uma carteira somente com fundos e que apresente o objetivo como lucro e de determinada questão em comum. São diversas características para que isso aconteça, e o investidor tenderá estar em constante estudo do mercado e na gestão do seu dinheiro.

Se para outros mundos pode parecer muito pequeno para você voltar a repetir as coisas por não existir uma padronização, no 'mundo dos investimentos' é muito comum trocar de ideias sobre algumas questões, outras você pode ter um bom domínio, poderá afastar o costume de opinar pelas suas razões embutidas, mas é muito comum mesmo a aposta em um ativo que não aparenta ser tão sólida assim. E se tempo é dinheiro, não seja por ele que você alterará seus planos, venderá e pensará em comprá-lo novamente a partir de informações de indicadores, setores, destinos e questões sobre o capital de risco.

Normalmente é visto como tema de casa a simulação de investimentos a partir de um valor hipótetico financeiro, independente se você tem conhecimento mais aprofundado justamente para você aprender como funciona na prática. Essa recomendação é válida se você puder acompanhar fundos, outros ativos e espécies de investimentos que são atualizadas de tempos em tempos e sua divulgação atualizada ocorre no portal eletrônico de uma instituição financeira ou no mercado. Na dúvida, converse com o assessor, gerente, analista, especialista ou profissional de investimentos sobre a melhor forma de você aprender mais sobre a matéria.

Envie para ksthales@gmail.com dúvidas, informações, sugestões e comentários.

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