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Higor Vieira

Autor: Higor Vieira

Astronauta e príncipe disputam vaga de vice

26/7/2018 - Piracicaba - SP

(Foto: Divulgação)

 

            

                   A saga pela busca de vices pelos presidenciáveis parece não ter fim. Até o momento a única chapa a terem definidos presidente e vice é a do PSOL, com Guilherme Boulos e a líder indígena Sonia Guajajara, respectivamente.

                 Os demais candidatos ainda não conseguiram chegar à um nome, seja por falta de consenso ou mesmo por recusa -como foi anunciado nesta coluna no caso Alckmin.

                Chama a atenção o caso do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que já viu naufragar três tentativas de definir um nome para sua vaga de vice.

                Já passaram pela lista nomes como o do senador Magno Malta (PR), que devido às pretensões do partido e a intenção do senador de tentar a reeleição, fizeram as negociações não avançarem. Após a recusa, Jair chegou a oferecer a vaga ao comandante do exército Augusto Heleno (PRP), que chefiou as forças especiais brasileiras no Haiti, mas o partido do militar também recusou a vaga.

                No final de semana foi a vez da advogada Janaina Paschoal (PSL), jogar "água no chopp" do presidenciável.

                Na convenção do Partido no último domingo (22), a jurista –que foi a autora do pedido de impeachment de Dilma Roussef- pediu moderação e tolerância na campanha, além de criticar o apoio cego ao candidato. Foi o suficiente para desagradar a equipe de Bolsonaro.

                Agora a disputa pela vaga se resume à um astronauta e um príncipe. Marcos Fontes, o primeiro astronauta brasileiro, e o empresário e príncipe da casa imperial brasileira Luiz Phillipe de Orleans e Bragança estão no páreo. Ambos do PSL, poderão formar chapa pura.

                A escolha para vice não deveria ser motivo de preocupação, exceto no Brasil, onde o cenário muda. Nos últimos trinta anos, o país já viu três presidentes serem substituídos por seus vices.

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